A Hereditariedade Física e Psíquica sob o Enfoque Espírita.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009 às 21:42

Para a maioria dos psicólogos, pedagogos e educadores a hereditariedade é um fenômeno físico; segundo eles, os ascendentes transmitem aos descendentes certas características biológicas, através dos genes. Nós concordamos e admitimos porque na hereditariedade física, os filhos herdam dos pais a estrutura, a conformação, a pigmentação e o grupo sanguíneo, alusivos à filiação corpórea, contudo, não ignoramos a hereditariedade psíquica ou espiritual, que envolve um processo complexo da aglutinação, assimilação, conjugação e a associação. Os filhos estão aglutinados com os pais nas mesmas atividades e inclinações; os filhos assimilam a essência genética dos pais de acordo com o modo de ser e de proceder; os filhos estão conjugados com os pais conforme as dividas e necessidades; os filhos estão associados com os pais nas mesmas deficiências e provas. A verdade é que o espírito reencarnado retoma a herança de si mesmo na estrutura psicológica do destino, revendo o patrimônio das realizações e da dívida que acumulou a se lhe regravarem no ser, em forma de tendências inatas e reencontrando as pessoas e as circunstâncias, as simpatias e as aversões, as vantagens e as dificuldades, com as quais se ache afinizado ou comprometido, isto é, transfigura a ribalta, mas a peça continua...
A máscara ou a moldura é diferente, mas a consciência é a mesma, com a obrigação de aprimorar-se, ante a bênção de Deus, para a luz da imortalidade.
Sem o conhecimento da lei evolucionista e da lei reecarnacionista, como explicar a genialidade e a precocidade e a mediocridade?
O fato é que os espinhos ou as flores que colhemos hoje é a herança de ontem, porque temos do que demos e recebemos o que semeamos. Como homens virtuosos, famosos e sábios tiveram filhos medíocres, a exemplo de Sócrates e Marco Aurélio? Conhecemos também através da história que homens simples, humildes e ignorantes tiveram filhos famosos no campo científico, filosófico, religioso, nas artes, na pintura e na musica.
Em sua essência, a vida é intraduzível na linguagem etiológica e teológica; ela não conhece nem tempo nem espaço, nem principio nem fim.
No átomo a perfeição existe um encadeamento natural, através da qual o principio inteligente se desenvolve; eis o motivo pela qual já tivemos
Vidas incontáveis e trazemos na memória as conquistas alcançadas e as experiências adquiridas na ronda dos milênios.
Portanto a nossa família consangüínea é a somatória de reflexos agradáveis e desagradáveis que o passado nos devolve, através do nascer, viver, morrer, renascer e progredir sempre; esta é a lei, sem a qual, não haveria justiça divina.
Beijos e Uma semana Iluminada!

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